Lidar com a perda não é fácil. Perdemos no esporte, perdemos na política, perdemos numa discussão, perdemos numa aposta em um projeto errado, perdemos no amor. Perdemos. Há chance de começar de novo, de fazer diferente, de recomeçar. Mas, a perda de um parente querido é a pior de todas as perdas. Não tem como voltar atrás, não tem como recomeçar. Hoje perdemos nosso avô querido: José Nogueira da Costa, ou Zé Leonel, como era conhecido. Essa perda é irreversível, irreparável e deixa marcas em forma de tristeza, lamentos, choro. Isso dói bastante.
É difícil falar de meu avô sem se emocionar. Tive a honra de crescer ao seu lado, morar vizinho a maior parte da minha vida e ter todo o tempo para aprender com esse ser fantástico. Perdemos o senhor Vovô. Nessa hora que sozinho choro sua perda, lembro de minha mãe, minha tia, meu tio, meus primos, meus irmãos e das pessoas que tanto gostavam do senhor. Mais de 90 anos bem vividos. Foi tempo suficiente pra deixar sua marca em nossos corações. Sei que é difícil, mas vou tentar esquecer sua perda com a lembrança da pessoa maravilhosa que o senhor foi. Amável e principalmente brincalhão. Quantos vezes não rimos com suas brincadeiras quando debulhamos feijão, milho. Quantas vezes não contou histórias do passado, quantas vezes não falou sério, mas sempre para o nosso bem. Contou piadas, brincou, ria e nos fazia rir. Foi bom ter o senhor como avô. Foi o avô que pedimos a Deus.
Perdemos seu corpo, sua matéria, mas sua honestidade, seu caráter, seus ensinamentos, sua alegria ficarão para sempre Vovô. Esse é seu legado deixado para toda sua família.
Descanse em paz.
2 comentários:
É mesmo o Zé liao era uma comédia eu também gostava muito dele, ali naquelas calçadas do centro todos os dias eu conversava e ria muito com ele e vários outros velhinhos que ali estavam também, então eu só tenho a desejar minhas condolências a toda família e dizer .
Descanse em paz Zé liao......
Zé de de Seu Leonel assim o conheci quando eu era menino foi meu vizinho no sitio fazenda nova meu pai Damião Alexandre e minha mãe Maria Carlos era padrinho de uma das filhas de seu Leonel e chamavam um ao outro de compadre, frequentava sempre minha casa em especial na debulha do feijão e na fogueira de São João, certa vez me socorreu numa situação difícil quando junto com meu irmão Almir este caiu do cavalo em que íamos em frente a sua casa e uma das patas do animal provocou um corte profundo no meu irmão, quando de repente surge Zé de Leonel com pó de café na mão que misturado a sua saliva estancou o sangramento este fato ocorreu ha mais de 50 anos,faço este relato para dizer que mesmo com tanto tempo nunca me esqueci, obrigado Zé Deus nosso criador o receberá com alegria a família desejo-lhes muita paz em Jesus.
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