RADIO SABORES DA SERRA

25 de novembro de 2014

Agentes de Saúde tem tratamento diferenciado

Depois de esperar, esperar e esperar, os Agentes de Saúde de Upanema cansaram. Na última segunda-feira o prefeito deu o golpe de misericórdia nas intenções da categoria em receber o que por lei, é de direito deles. O prefeito enviou projeto para Câmara, onde se compromete a cumprir o Piso da categoria a partir de janeiro. Só que por lei, o Piso já estar em vigor desde junho desse ano, ou seja, os Agentes têm direito ao retroativo e o prefeito se nega a conceder esse direito.

A votação do projeto foi adiada por parte dos vereadores, que tentam um entendimento junto ao prefeito. Diante da palavra do prefeito, afirmando que não irá atender ao pedido da categoria, os agentes anunciaram a greve para início na quinta-feira, 72 horas após o anúncio, como orienta a lei. 

Outro fato que chamou a atenção dos agentes foi que enquanto eles lutavam pela melhoria salarial e o atendimento de suas demandas na Câmara, estava acontecendo um evento da prefeitura onde os mesmos não compareceram por motivos óbvios. Segundo nos informou um agente, em virtude dessa ausência, foi colocada falta nos mesmos. Se isso for verdade, estamos diante de um caso clássico de falta de bom senso com a categoria, para não dizer perseguição. De qualquer forma, a greve está mantida para próxima quinta-feira. 

O comportamento do prefeito nesse caso é inadmissível e vai de encontro a realidade financeira da PMU. Nos últimos anos da gestão Maristela, o SINDSERPUP vivia castigando a prefeita na busca pela implantação do piso dos professores. A falta de recursos e o impacto na Lei de Responsabilidade Fiscal sempre foi e era o principal motivo da prefeita não cumprir com o que determinava a lei. O sindicato e a oposição sabiam disso, mas faziam um papel de mutilação da imagem da prefeita. Eram faixas, eram matérias nos jornais e blogs, eram passeatas, eram entrevistas na rádio e etc. Eu, no meu blog, sempre disse: só resolve quando Upanema passar ao coeficiente 1.0, pois aumenta a arrecadação e abre espaço na Lei de Responsabilidade Fiscal. Quando o prefeito Luiz Jairo assume, o que aconteceu? Ele espera até Upanema passar para o coeficiente 1.0. Imediatamente, o prefeito de forma sigilosa, chama seus aliados junto ao sindicato e negocia um plano de interesse dele. Os professores, muitos sem nem saber o que estavam aprovando, embarcaram na onda dos aliados do prefeito e concordaram. Pois bem! Agora, os Agentes de Saúde lutam pela implantação do piso de sua categoria. Não seria justo que os Agentes também tivessem o mesmo tratamento que os professores, no sentido de ter o cumprimento do seu piso? Claro que sim! Dinheiro não era mais problema. A arrecadação aumentou e muito com a passagem para 1.0 do FPM. Aumentou tanto que integrantes do primeiro escalão dessa administração chegaram a dizer que o prefeito tinha um milhão de reais guardado. Onde está esse dinheiro? Foi para as licitações absurdas ou ainda está correndo juros? Se teve dinheiro para os professores, tá faltando para os Agentes que são uma categoria bem menor? Cadê o povo que dizia que a prefeitura tinha dinheiro, que Maristela não pagava porque não queria? Estão tudo piu?!

O tempo passa e o nosso blog continua com a mesma linha de coerência, vamos pra frente!


5 comentários:

Anônimo disse...

Li seu texto com muito carinho e atenção.Só ñ gostei quando vc ,fala q teve dinheiro pra pagar o piso aos professores.Que dinheiro?vc sabe muito bem, q o piso dos professores,ñ alterou em nada.Portanto ñ faz a menor diferença.

Anônimo disse...

Concordo!

Anônimo disse...

A perseguição só está começando. Vem mais

Anônimo disse...

Sindserpup, quem te viu e quem te vê, vergonha para uma associação que não pode defender o associado, ela não tem a carta sindical, que lhe dá o direito de ir a justiça em forma de representação para com o seu contribuinte. A solução é aos agentes de saúde enfrentarem a greve com o Executivo, e colocar as suas reivindicações, caso não seja aceitas, procurem um advogado que conheça do assunto e ponto final.

Anônimo disse...

TEM O QUE FAZER NÃO É?