O BLOG DO
ANAX, de forma exclusiva, informa que daqui há pouco deverá entrar em pauta através
de uma sessão extraordinária da Câmara de Vereadores, em regime de urgência, um
Projeto de Lei que autoriza a Prefeitura a doar um terreno para construção de
30 casas populares para moradores que se enquadram nos critérios do programa
habitacional Minha casa, minha vida.
Com exclusividade, o BLOG DO ANAX apurou que a Prefeitura pretende doar aproximadamente 20 mil metros quadrados para o Centro Social. Assim como aconteceu com a Taxa de Iluminação e a Taxa dos Agricultores, o projeto chegou na calada da noite, sem divulgação e muito menos discussão prévia para sanar algumas dúvidas. Aliás, a falta de transparência dessa gestão é nítida e já foi detectada até pelo Ministério Público Estadual.
Apesar de
não especificar, esse seria um projeto que foi iniciado na gestão da prefeita
Maristela, onde tinha o intuito de construir um conjunto habitacional para os funcionários
da Prefeitura. Na época, algumas reuniões foram feitas, com a presença de
representantes da Caixa Econômica e tudo foi divulgado de forma transparente.
Sexta-feira passada, fui surpreendido pela ligação de um funcionário
municipal avisando que o prazo para cadastrar-se no programa estava se
encerrando. Fiquei pasmado. Perguntei se tinham divulgado que estava
acontecendo esse cadastramento. O funcionário disse que não. Procurei nos meios
de comunicação da PMU e também não vi nada. Pois bem. Fiquei com o pé atrás.
Ontem fomos informados que esse projeto seria apresentado e votado hoje, em
regime de urgência. É claro que teria algo estranho nele para se esconder do
povo um programa tão importante. Pois num é que o projeto tem o objetivo de
doar o terreno onde será construído as casas, para o Centro Social Luiz Cândido
Bezerra? Isso mesmo. Aquele Centro Social que esteve envolvido em uma grande
polêmica num passado recente: O CHEQUE REFORMA.
Para quem
não lembra, o CHEQUE REFORMA foi um programa do Governo Wilma de Faria, que
cadastrava pessoas de baixa renda, que “recebiam” um cheque simbólico que era
entregue a uma empresa de material de construção, “parceira do estado”, para
reformar suas casas. Em Upanema, o Centro Social cadastrou, entregou os cheques
assinados pelos contemplados e até hoje esse material não apareceu. O caso foi
ou ainda é alvo de investigação da Polícia Federal.
Outra polêmica
envolvendo o Centro Social é que o prefeito Luiz Jairo enviou projeto e como
sempre os vereadores aliados aprovaram que a associação emprestaria uma
ambulância ao município, na condição de quando terminar o mandato do prefeito,
o município devolveria a mesma, nas mesmas condições que encontrara. Isso é um
dos projetos mais subjetivos possíveis, pois não sabemos como é o estado que
ela se encontrava, mas os aliados balançaram a cabeça igual à lagartixa e
aprovaram.
Voltando ao
assunto em pauta hoje, o grande X da questão está justamente no motivo da inclusão
desse Centro Social no projeto. A forma como tem se desenrolado esse processo,
gera dúvidas que somadas as investigações da PF e casos como esse da ambulância,
nos deixa com o pé atrás. Afinal de contas, não tinha outra não?
DÚVIDAS
1 – QUAL O
MOTIVO PARA NÃO DIVULGAR O CADASTRAMENTO DOS INTERESSADOS E QUAL OS CRITÉRIOS
PARA ESCOLHA DOS TRINTA FUNCIONÁRIOS?
2 – QUAL O
MOTIVO DA DOAÇÃO DO TERRENO AO CENTRO SOCIAL LUIZ CÂNDIDO BEZERRA E NÃO A UMA
ASSOCIAÇÃO DOS FUTUROS MORADORES?
3 – NÃO SERIA
MAIS PRUDENTE DOAR O TERRENO PARA UMA ENTIDADE QUE NÃO FOI INVESTIGADA OU ESTÁ
SENDO INVESTIGADA PELA POLÍCIA FEDERAL POR PROBLEMAS NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO
CIVIL?
4 – QUEM ADMINISTRARÁ
OS RECURSOS PARA CONSTRUÇÃO DAS CASAS SERÁ O CENTRO SOCIAL? EM CASO POSITIVO,
QUEM FISCALIZARÁ OS RECURSOS?
5 – O PROJETO
PREVÊ A IDENIZAÇÃO DOS FUTUROS CONTEMPLADOS EM CASO DE NÃO CUMPRIMENTO DO
CONTRATO, OU SEJA, CASO O CENTRO SOCIAL NÃO EXECUTE A CONSTRUÇÃO TOTAL DAS
CASAS, ELE IDENIZARÁ OS FUNCIONÁRIOS?
6 – DEPOIS DE
CONSTRUÍDAS AS CASAS, A QUEM PERTENCERÁ O TERRENO DAS MESMAS?
São questões
que deveriam ter sido debatidas, explicitadas no projeto, para que não pairasse
dúvidas. Mas, como já disse, transparência não é o forte dessa administração.
O país passa
por um momento delicado, onde o povo sofre pela falta de responsabilidade com o
erário público. A Câmara de Vereadores de Upanema daria um grande exemplo se
barrasse esse projeto e dissesse: prefeito, aqui não é a extensão da
Prefeitura. É preciso que o senhor tenha respeito com esta Casa. Envie projetos
para serem discutidos e principalmente explicados de forma clara.
Mas,
infelizmente não deverá ser isso que vai acontecer. As eleições vem aí pessoal.
Vocês estão vendo claramente o que está acontecendo. Que Deus nos ajude.
7 comentários:
Nao tem a capacidade de fazer nada ai fica so fazendo merda para beneficiar alguns e prejudicando o povo sem qualquer responsabilidade pois tb sabe que esta chegando a hora e ir embora e nunca mais voltar
O enigma do projeto é a falta de transparência e informações abstratas com substâncias robustas para com os munícipes. Está mesma associação tem um histórico de péssima lembrança, vocês lembram do famoso cheque REFORMA,foi exatamente está razão social, que cuidou desse desastroso programa, a época da então governadora Wilma de Farias, muito estranho também, é o projeto não dispor do doador do terreno e o mais complicado essa mesma associação ser a responsável pela construção das casas habitacional, a quem o beneficiário vai recorrer de um futuro problema com a construção? Seria bom que os vereadores da oposição fizesse uma visita ao MP e em seguida uma consulta a CEF, os procedimentos legais da desvinculação para a associação Luiz Cândido.
Vcs vai marrer do coração bando de safados mentiroso
Falando em casa voces da situaçao sabem me dizer quantas casas a mudança ja fez em upanema
CADÊ O MINISTÉRIO PUBLICO ESTADUAL E O FEDERAL QUE NÃO VER ESSES ABSURDOS?.
joão voce sabe me dizer quantas casas foram trocadas por tenpode serviço
Luiz Cândido Bezerra foi um prefeito tão bom quanto Jorge. Mas Sr. Luiz fez mais pela população, Jorge fez pela cidade (estrutura).
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