RADIO SABORES DA SERRA

19 de agosto de 2014

Getúlio Rego faz diferente de Ricardo Motta e prega união em prol da candidatura de Henrique


Líder de um importante esquema político incrustado no Alto Oeste do Rio Grande do Norte e abrigado no DEM, o deputado estadual Getúlio Rego, em campanha para o nono mandato consecutivo na Assembleia Legislativa, abraçou o candidato a governador e presidente da Câmara Federal, Henrique Alves (PMDB).
Getúlio, em Pau dos Ferros, exalta nome de Henrique (à sua esquerda), para governador (Foto: divulgação)
O que  era tido como “impossível”, aconteceu. Getúlio, no último sábado (16), recebeu em Pau dos Ferros – ao lado de outros líderes de seu grupo e numeroso público de militantes e eleitores -, o candidato. Apresentou-o como nome que devem apoiar ao Governo do Estado.
A arenga histórica, os tempos do radicalismo, ficaram para trás? Em entrevista ao radialista José Wilson, da Rádio Cabugi do Seridó, ele falou sobre esse momento e outras questões correlatas. Em sua opinião, a propósito, o Governo Rosalba Ciarlini (DEM) falhou bastante no aspecto político, se isolando. “A parte política foi muito falha, identificou.”
- Como o senhor se sente após décadas de divergências políticas que vêm desde o ex-governador Aluízio Alves e, posteriormente, com o deputado Henrique Alves? Agora, passa a apoiá-lo ao Governo do Estado:
GETÚLIO REGO – Sinto-me com muita confiança, foi um assunto debatido muito exaustivamente. Nós percebemos que os compromissos de Henrique Alves, na perspectiva de receber o nosso apoio, emitem sinais concretos de maturidade política e desarmamento e a união como ponto chave para atrair a convergência partidária em torno de um projeto para o RN.
Ele lembrou que essa composição é uma costura que se faz  há tempos. “Já fomos parceiros do PMDB na campanha de 2006 e 2010, não formalmente, mas, temos que reconhecer que já em 2006, apoiando o candidato a governador Garibaldi Filho (PMDB), que não se elegeu, mas contribuiu para a vitória da senadora Rosalba Ciarlini.”
Segundo ele, “dentro de uma expectativa bilateral de confiança mútua,” esse entendimento foi possível.
“O deputado Henrique é sabedor que foram cinco reuniões e a única coisa que nos moveu neste dialogo foi o interesse coletivo do estado, nunca colocamos na mesa nenhuma outra possibilidade de assuntos de ordem material e ele reconheceu isso”, destacou.
O deputado ainda salientou: “Estou falando em projetos e é nesse projeto que estamos ingressando para contribuir para que ele tenha êxito na administração”.
- O senhor sempre exerceu uma posição contundente de oposição aos governos do PMDB e com a mesma contundência, defendeu os governos do seu partido. Qual seu sentimento agora?
GR – De dever comprido e responsabilidade ampliada na medida em que não penso só no governo na oposição, penso coletivo, penso no RN.
Liderança
- O senhor acredita que possa conduzir os seus seguidores nos municípios que exerce liderança à sua nova posição política?
GR – Essa foi uma luta muito grande que tivemos de enfrentar para que com argumentos fortes, para que pudéssemos esclarecer para os nossos amigos, aliados, prefeitos, vereadores a se engajarem no projeto que não é meu, pessoal. Quero com muita maturidade hoje fazer o que o deputado Henrique está fazendo: unindo, somando. E multiplicar para que o resultado seja altamente favorável para a sociedade como um todo.
- O palanque do PMDB é de críticas ao modo de Governo Rosalba. Acusam o Governo de ser centralizador, não reúne os aliados para busca de soluções. O senhor apóia esse sentimento?
GR – Não apoio a crítica. Sou daqueles que demonstro toda minha coerência apoiando a governadora, reconhecendo as dificuldades que ela herdou, fazendo do seu trabalho de lealdade um instrumento de seu governo. Na realidade eu concordo que a parte política foi muito falha. Desde o inicio pedi à governadora para reunir os deputados estaduais na hora que se formou o Conselho Político em Brasília, a lubrificação do dialogo e do entendimento para viabilizar essa força política a serviço do RN. Essa foi uma falha muito grande que nós cometemos e que infelizmente não tivemos forças para superá-la.

Um comentário:

Anônimo disse...

Getúlio Rego tem cabeça e trabalho sabe unir em prol de uma união não vai falar besteira como o outro rejeitado que só agora teve apoio.