Parece piada, mas é leilão. Quem dá mais?

O Jornalista José Ilan, em seu blgo no GloboEsporte, descreve o sentimento que ele, eu e muitos brasileiros estão vivendo diante da palhaçada protagonizada por Assis e seu irmão Ronaldinho Gaúcho. Vejamos:

E assistimos, impávidos e perplexos, a mais um emocionante e tosco capítulo da saga Ronaldinho.

Nós, tolos espectadores, pobres idiotas. Manipulados por um empresário que, quase certeza, vai dar gargalhadas altas de tudo isso fechado em seu quarto. Aliás, do que mesmo estava rindo Ronaldinho em quase toda a entrevista?

Não me lembro no futebol de um leilão tão descarado e despudorado. Assis, em seus 15 minutos de fama, pensa que está prestando um serviço ao cliente e irmão. Mas a essa altura, o inevitável desgaste de imagem custará muito mais a Ronaldinho do que os mesquinhos tostões que ainda vai arrancar do vencedor.

Em um destes clubes, o craque será endeusado na chegada. Mas, pela conduta mercenária, passará a ser odiado por todos os outros. E pelo mesmo motivo, até onde vai jogar, será ampla e exageradamente cobrado se as coisas não funcionarem.

Há um contrato pronto para ser assinado (ou mais de um) e uma decisão obviamente já tomada. Mas seguimos com as evasivas, os dribles de corpo, frases que vão do nada ao lugar nenhum, e nossas caras de trouxas, ao ouvir pérolas como “todos os clubes acreditam estar acreditados” ou “agora que fizemos o distrato com o Milan vamos começar a negociar com os clubes”.

Sim, claro. As 87 reuniões de Assis com representantes de Grêmio, Flamengo e Palmeiras foram para falar do efeito estufa e trocar receitas culinárias.

Parece piada, mas é leilão.

E se jogar uma lona em cima, vira circo.

Quem dá mais?