Não quero que os nossos queridos leitores interpretem esse meu texto como bairrismo, pois não é minha intenção. Quero falar das chuvas em Santa Catarina, Estado maravilhoso que compõe esse mais belo País do mundo. As chuvas de lá estão castigando os moradores e agricultores. São barrancos e inundações que trazem tragédias incalculáveis. O Governo Federal, as grandes empresas de comunicação, as ONGS e a sociedade civil organizada têm se manifestado no sentido de ajudar as vítimas dessas tragédias. Muito salutar essas atitudes. Agora, no mês passado vi uma reportagem na TV Ponta Negra, onde o coordenador da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Norte, afirmava que até aquele momento, só tinha recebido do Governo Federal colchonetes para atender os desabrigados das enchentes aqui no RN, nesse ano. A estrada que liga Itaú a outra cidade - que não me recordo agora - ainda não foi restaurada no ponto que houve o rompimento. As lavouras e o camarão do Vale do Açú foram perdidos e ninguém do Ministério da Agricultura ou Pesca apareceu com um real para fazer chá. Diferentemente do que tem ocorrido em Santa Catarina, onde uma comissão formada por membros dos ministérios está recebendo hoje os agricultores para liberar crédito para os mesmos cobrirem seus prejuízos.
Como falei, não é inveja ou bairrismo! É apenas uma constatação desigual do que ocorre no meu Brasil querido. Como afirmam alguns economistas: o maior problema do Brasil não é a falta de dinheiro, mas sim, a desigualdade. Taí mais um exemplo.
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