A revista “Wired” afirma que a arma foi desenvolvida pela Força Aérea dos Estados Unidos. Apesar de protestos, os testes classificaram seu uso como “seguro” por cientistas militares que desenvolvem soluções de guerra. A ferramenta – cujas fotos não foram divulgadas – dispara radiação e, “se usada da maneira correta, produz efeitos mais duradouros”, dizem os testes.
Documentos obtidos pela publicação indicam que grande parte da radiação é absorvida instantaneamente pela primeira camada de pele das vítimas, aquecendo a região rapidamente. As pessoas que participaram dos testes afirmam que a sensação de “derretimento” tem início até três segundos após o contato com a radiação e dura cerca de cinco segundos.
“A arma repele você. Se você entrar em contato com a radiação, vai sair correndo rápido, de maneira instintiva. E nunca mais vai querer ter essa experiência de novo”, afirmou uma das pessoas que se participaram dos testes. Por conta desses relatos, a invenção causa o "Goodbye effect" (efeito do tchau, em tradução livre) ou “comportamento motivado de fuga”. Isso pode fazer com que ela seja usada para dispersar multidões.
Segundo os estudos, os “alvos” podem ficar com a pele vermelha e também podem apresentar “pequenas queimaduras” em alguns casos (a uma taxa de seis para cada dez mil). Os estudos realizados com pessoas do serviço militar envolviam exposição à radiação em laboratórios e também jogos de guerra envolvendo centenas de participantes.
O ADS foi desenvolvido em segredo durante dez anos e custou cerca de US$ 40 milhões. A tecnologia já pode ser empregada, mas é possível que o debate sobre a legitimidade de uma arma não-letal desse tipo a mantenha no armário das Forças Aéreas por mais alguns anos.
FONTE: Portal G1
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