O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, Benes Leocádio informou que as prefeituras do estado estão vivendo a pior crise da história e na próxima semana todas poderão fechar suas portas, como fez o prefeito de São Vicente, Francisco Bezerra Neto, na manhã desta quinta-feira (10). Com a queda do Fundo de Participação dos Municípios as administrações municipais estão tendo sérios problemas com pagamentos.
“Lamentavelmente estamos vivendo a pior crise. Na próxima terça-feira (15) teremos uma reunião com a diretoria da Femurn, e, provavelmente decidiremos por fechar todas as prefeituras. Esta sugestão foi colocada na nossa última assembleia por alguns prefeitos, mas resolvemos esperar uma posição do Governo, só que até agora nada. Então fecharemos nossas portas em protesto”, disse o prefeito de Lajes.
O prefeito de São Vicente, Francisco Bezerra Neto decidiu hoje (10) fechar a prefeitura por tempo indeterminado como forma de protesto contra a queda dos repasses do FPM. Segundo ele, nesta quinta-feira será depositada a primeira parcela da verba enviada pelo Governo Federal, do mês de setembro, no valor de R$ 35 mil, porém as dívidas da prefeitura só da folha de pagamento chegam a R$ 100 mil.
"Hoje tenho que pagar R$ 100 mil que estão atrasados da folha de agosto, R$ 30 mil de contas com postos de gasolina e R$ 13 mil de contrapartida de obras, entre outros gastos comuns as administrações. Então o que farei? O fechamento da prefeitura é um grito de alerta que estamos dando para o estado, não há como continuar administrando dessa forma”, reclamou o prefeito.
Benes Leocádio disse que nesta quinta-feira (10) os prefeitos dos municípios de Florânia e Santana do Matos entraram em contato com ele para saber uma posição da FEMURN em relação ao FPM. Os gestores também ameaçavam fechar as portas.
“O Governo nos deixou em uma situação bastante complicada com a queda do repasse do FPM. Infelizmente não estamos tendo resultados práticos de encaminhamento das propostas federais com a complementação da Medida Provisória 462 que já está em vigor e tem condições de tramitar na Câmara. Nos meses de julho, agosto e finalizando setembro a queda é de 11% a 12%.
É uma quebradeira geral. Não suportamos mais aperto”, ressaltou o presidente da Fermun.Com a situação “insustentável” na opinião de Benes Leocádio, a proposta mais viável será “fechar as portas” como forma de protesto pela crise financeira nas administrações municipais.
FONTE: Nominuto.com
3 comentários:
Essa história de crise financeira é balela a essa altura do campaeonato. A crise ta passando ou já passou. A insistência é desculpas pra mau gestor, sem planejamento, sem gestão adequada à realidade do município.
A desculpa da crise não convence a mais ninguém, somente aos prefeitos.
Naum sei pq esse(a) derrotado(a) insiste em colocar a população contra a Prefeita??
Se conforme foram 03 derrotas bem dadas!!!
O bb.com, mostra se sobra é só vc fazer uma consulta, ou vc só sabe entrar no blog do Anax.A crise existe só vc não quer vê, eu acho que é pura politicagem de adversário que não aceita que Maristella ficará 04 anos e tome remedio.
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