Ele aparece como único nome de consenso entre os 19 senadores da bancada do PMDB, mas deve convencer os demais partidos de que voltar ao posto não configuraria reeleição, já que assumiu um mandato "tapa buraco" pós-renúncia. O regimento interno do Senado proíbe reeleição.
Em entrevista ao Nominuto.com na terça-feira (30), Garibaldi defendeu a permanência de Sarney e disse que seguiria a decisão do seu partido.
No mesmo dia, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, ele voltou atrás e afirmou que “se estivesse numa situação dessas, pelo menos pediria uma licença, ainda que corresse o risco de não voltar (ao cargo)”.
Novas eleições
Embora a licença não signifique, necessariamente, substituição, nas duas vezes em que o presidente do Senado precisou se afastar (Jader Barbalho em 2001 e Renan Calheiros em 2007), houve renúncia pós-licença e novas eleições.
Caso Sarney se afaste, assumirá interinamente o cargo o primeiro vice-presidente, Marconi Perillo (PSDB), que está sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude em licitações enquanto era governador de Goiás.
Se toda a Mesa Diretora renunciar, como propôs o 1º secretário, Heráclito Noé (DEM), uma nova eleição deve ser realizada após cinco dias de publicada a decisão no Diário Oficial do Senado.
* Com informações do jornal O Estado de São Paulo
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