Na sede da secretaria de Saúde, ás 16:00h foi realizado o encerramento da campanha de combate ao mosquito, que teve início em janeiro. A campanha foi motivada pela grande quantidade de casos ocorridos em 2008, tendo inclusive um caso de dengue hemorrágica constatado no município. Com isso, a Coordenação de Combate ao mosquito da Dengue em Upanema, uniu-se as secretarias municipais, meios de comunicação, profissionais de saúde, escolas entre outras instituições, para desenvolver a campanha.
O combate ao mosquito da Dengue é desenvolvido através de ciclos. Cada ciclo é composto de dois meses de trabalho de combate ao mosquito. No primeiro ciclo, que compreende os meses de janeiro e fevereiro, Upanema apresentava o índice de infestação predial muito alto. Os números mostravam que 5,8% das residências da cidade apresentavam casos do mosquito. A preocupação com o alto índice de infestação predial fez com que a Coordenação de combate a doença intensificasse o trabalho. Novas alternativas de combate foram criadas, como a introdução de piabas nos reservatórios de água descobertos. Outra iniciativa foi a parceria com a secretaria de Obras no sentido de acabar com os criadouros do mosquito em terrenos baldios. “Nossa preocupação era grande quanto aos terrenos baldios, principalmente com o início do período do inverno”, explica Célia Rocha, Coordenadora de Combate a Dengue no município de Upanema. O trabalho surtiu efeito e no segundo ciclo, o índice de infestação predial caiu para 1,8%. Com relação aos números de casos da doença, Célia Rocha informa que nesse ano, Upanema tem se destacado como um dos municípios com menor número de casos constatados. Apenas 7 casos foram notificados e 1 foi confirmado no município. Com relação ao terceiro ciclo, o município ainda aguarda os dados fornecidos pelo laboratório da Regional de Saúde. Mas, segundo Célia, a expectativa é que o índice se mantenha baixo.
Mesmo com a campanha encerrada, a secretária de Saúde Conceição Medeiros, informa que o trabalho de combate ao mosquito não para. Além dos profissionais de saúde, a população também deve fazer sua parte, evitando deixar latas, garrafas e água parada, pois são locais de possíveis criadouros do mosquito. O combate ao mosquito é dever de todos, explica.
FONTE: SECRETARIA DE TURISMO E COMUNICAÇÃO – ASSESSORIA DE IMPRENSA
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