Prefeito despreza grupo político local e importa mais uma secretária; Decisão gera insatisfação

A nomeação da nova secretária de saúde, Fernanda Kalyne Rêgo, mostra que a administração atual não aposta nem confia em nomes do seu grupo político, nem nos filhos de Upanema. Depois da indicação da secretária de finanças, agora foi a vez de mais uma filha de outra cidade assumir um cargo de primeiro escalão na atual administração. Não vou entrar no mérito das indicadas, até porque não sei nem quem são, assim como vocês também não sabem. Agora, a nomeação das mesmas vai de encontro ao que diziam algumas pessoas em relação ao amigo Gilvandro Fernandes. Mesmo tendo sido vereador, vice-prefeito de Upanema e com um longo histórico de convívio com nossa sociedade, Gilvandro foi tachado por muitos apoiadores do prefeito Luiz Jairo, como forasteiro. Muitos diziam que não votavam em Manezinho, pois ele ia dar vez ao forasteiro. E agora, o que estão dizendo esses meninos?

Pois é, como eu nunca tive esse pensamento em relação a pessoas que moram ou nasceram em outra cidade, fico aqui só vendo esses incoerentes quebrando a cara.

Diante do anúncio da nova secretária, recebemos um comentário de um leitor afirmando que a família do vice-prefeito Juninho está insatisfeita com a forma como foi tratado o ex-secretário de saúde e a condução política dessa administração. Segundo o leitor, quem manda de fato na prefeitura não é o prefeito - isso eu já disse aqui e todo mundo sabe! Isso tem prejudicado muito a administração do mesmo, como conseqüência a saída do secretário de saúde. Até aí, nenhuma novidade. O que chamou atenção foi o fato de que a insatisfação da família aumentou quando não foi consultada sobre a possibilidade de indicar outro nome para a pasta da saúde. Segundo o leitor, nomes de expressão da família estariam muito insatisfeitos com essa atitude e estudam em breve uma reunião para anunciar o rompimento político com o prefeito eleito.

Sinceramente não quero acreditar que o prefeito eleito tenha conduzido esse processo de mudança de secretário sem consultar a família do vice-prefeito, que era responsável pela indicação do cargo. Isso seria mais uma demonstração de falta de consideração com os “novos convertidos” ao bicudismo, sem falar que seria mais uma demonstração de menosprezo ao grupo da família Carlos. Sempre afirmei aqui que Juninho teve papel fundamental para eleição de Luiz Jairo e que foi o melhor nome para ser o vice. Não é justo o tratamento que a atual administração está dando ao grupo por ele liderado. Agora, não ter conversado com a família sobre a possibilidade de renovar o cargo na pasta da saúde, configura-se em algo grave, politicamente falando. Apesar de não acreditar que isso tenha acontecido, todos os dias chega informações sobre o não cumprimento de acordos de campanha, falta de espaço, tratamento truculento a membros da família etc. Se isso está acontecendo, nada mais justo e natural que o rompimento. Seria uma forma de sair por cima, com um discurso coerente.