RADIO SABORES DA SERRA

12 de janeiro de 2007

Colégio Calazans Freire poderá ser concluído este ano

A Escola Estadual José Calazans Freire, uma das mais antigas instituições de ensino público do município de Upanema, ainda não teve suas novas instalações concluídas. O trabalho de reforma do novo prédio começou a mais de quatro anos, na administração do então governador Fernando Freire. Durante a primeira gestão da governadora Wilma de Faria, a obra ficou paralisada por mais de três anos. As informações repassadas pela Secretaria Estadual de Educação, davam conta de problemas na licitação da obra. No dia 28 de agosto a empresa L4 Construções retomou a construção da escola. Segundo Antonio Edílson Soares, responsável pela empresa L4, os trabalhos estão bastante avançados. São 22 funcionários que trabalham em regime de hora extra para que a obra esteja pronta no dia 20 de fevereiro, dois dias antes do início do ano letivo programado pela Secretaria de Educação do Estado. Antonio Edílson garante que se depender da empresa os alunos do colégio terão a disposição a nova estrutura sem atrasos.

O novo prédio abrigará 10 salas de aulas no primeiro piso. No térreo funcionará a parte administrativa e os laboratórios de informática, ciências físicas e biológicas, sala de tv e vídeo. A obra está orçada em aproximadamente R$ 350.000,00. Os recursos são provenientes do antigo Projeto Alvorada.

Hoje a escola dispõe de 20 computadores, sendo que somente 11 estão à disposição dos alunos. O motivo é falta de segurança do local onde os computadores estão colocados. Segundo Antonio Carlos da Costa Junior, Vice-diretor do colégio, a estrutura atual não oferece nenhuma segurança para os equipamentos. Junior relata que a escola já foi vítima de três furtos nos últimos dois anos. Nas oportunidades, os meliantes levaram dois aparelhos de DVD, um vídeo cassete e um receptor de parabólica. A estrutura física do atual colégio está bastante deteriorada. Faltam janelas, portas e as paredes apresentam rachaduras. Outro problema é com o teto do colégio. Com a proximidade do período invernoso o vice-diretor diz que teme que os alunos sejam prejudicados, pois o teto do atual prédio não oferece condições de abrigo.

Enquanto as novas instalações não são entregues, os mais 1.000 alunos que compõem o maior colégio do município aguardam com grande expectativa o início do ano letivo. Muitos não acreditam que irão estudar ainda este ano na nova estrutura. Já os otimistas acreditam que o sonho de ter um colégio moderno está muito próximo.

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