No momento em que vivenciamos um dos piores momentos da educação do município - comprovado pelos números do ENEM - a Folha Online publica uma matéria interessante e, que precede as conseqüências da falta de educação para as sociedades no Brasil. O que pode parecer distante para alguns, para mim não é! Essa realidade que os números mostram, é uma tendência natural e acelerada. Sem atitudes, seremos rapidamente engolidos pela violência causada em grande parte pela falta de educação de qualidade para nossos jovens. Veja a matéria:
Cerca de 90% dos adolescentes brasileiros que permanecem internados por terem cometido algum tipo de crime não completaram a oitava série e, conseqüentemente, não chegaram ao ensino médio. A informação está em uma pesquisa da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) realizada com dados referentes a 2002.
Os dados mostram ainda que, de um total de 9.555 jovens pesquisados, 51% não freqüentavam a escola. O levantamento mostra que, além de terem baixa escolaridade, 90% dos adolescentes internos eram sexo masculino, 76% tinham idade entre 16 e 18 anos, mais de 60% eram negros, 80% viviam com renda familiar de até dois salários mínimos e 86% eram usuários de drogas.
Segundo a secretaria, o número de adolescentes infratores que cumprem medida privativa de liberdade em todo o país cresceu 363% nos últimos dez anos. No ano passado, havia 15.426 jovens em unidades de internação, enquanto em 1996 eram 4.245.
A região Nordeste foi a que registrou o maior crescimento no número de adolescentes internos, passando de 413 em 1996 para 2.815 no ano passado --um aumento de 591%. Em seguida, vem a região Norte, com crescimento de 523% no mesmo período --passou de 207 para 1.083 adolescentes internos. No Sudeste, o aumento foi de 349%: no Sul, de 313%; e no Centro-Oeste, de 248%.
Os dados mostram ainda que, de um total de 9.555 jovens pesquisados, 51% não freqüentavam a escola. O levantamento mostra que, além de terem baixa escolaridade, 90% dos adolescentes internos eram sexo masculino, 76% tinham idade entre 16 e 18 anos, mais de 60% eram negros, 80% viviam com renda familiar de até dois salários mínimos e 86% eram usuários de drogas.
Segundo a secretaria, o número de adolescentes infratores que cumprem medida privativa de liberdade em todo o país cresceu 363% nos últimos dez anos. No ano passado, havia 15.426 jovens em unidades de internação, enquanto em 1996 eram 4.245.
A região Nordeste foi a que registrou o maior crescimento no número de adolescentes internos, passando de 413 em 1996 para 2.815 no ano passado --um aumento de 591%. Em seguida, vem a região Norte, com crescimento de 523% no mesmo período --passou de 207 para 1.083 adolescentes internos. No Sudeste, o aumento foi de 349%: no Sul, de 313%; e no Centro-Oeste, de 248%.
2 comentários:
Infelizmente isso é uma realidade em nosso país. Os nossos governantes procuram os investimentos que estão à vista de todos, pois são eles que trazem votos. Que pobreza a nossa acharmos que casas, campo de futebol, asfaltos, e etc, são mais importantes do que educação, ou pensarmos que, o que está sendo feito é o suficiente. O futuro dos nossos jovens está desprovido e nada está sendo feito pra melhorar essa situação. Que pena.
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