RADIO SABORES DA SERRA

21 de outubro de 2010

A máscara cai mais uma vez


O nosso presidente Lula tem demonstrado nessa campanha, que a real possibilidade de perder o poder, tem causado sérios transtornos a sua imagem de “lulinha paz e amor”, construída pelo marketeiro Duda Mendonça. É um festival de ataques a imprensa, desrespeito a legislação eleitoral e declarações ridículas e desnecessárias para uma pessoa que sempre levantou a bandeira da democracia. A mais nova do presidente é criticar a “agressão” sofrida pelo candidato Serra no Rio de Janeiro. Lula chamou de farsa e mentira descarada a agressão sofrida por Serra. "Primeiro bateu uma bola de papel na cabeça do candidato, ele nem deu toque para a bola, olhou para o chão e continuou andando. Vinte minutos depois esse cidadão recebe um telefonema, deve ser o diretor de produção dele que orientou que ele tinha que criar um factoide, deve ter lembrado do jogo do Chile com o Brasil", disse Lula.  
Os 51 pontos de Dilma na pesquisa deve ter sido muito comemorado por Lula, com alguma coisa que lembre uma boa idéia. O Senhor presidente só podia tá sob o efeito delirante de mais uma comemoração, quando vem a público tentar minimizar e até mesmo acusar de farsa o que aconteceu no Rio. O que está em jogo Lula, não é se foi uma bola de papel, um rolo de adesivos ou uma bala perdida. O que tá em questão é a agressão. Nem se fosse com uma bola de algodão o senhor deveria concordar. Pelo jeito, o senhor queria que fosse uma pedra de calçamento, pra ser verdade. Pra piorar, Lula ainda vem com a comparação com Rojas, ex-goleiro da seleção chilena. Aí é de lascar! Não tem nada haver uma coisa com a outra. Rojas entrou em campo com uma lâmina e cortou-se, ninguém o agrediu. Quer dizer que Serra agora anda com os bolsos cheios de rolo de adesivo, bolinhas de papel e sem ninguém ver, joga nele mesmo, pra o povo pensar que foi um bando (não são todos) de amundiçados? Vai te catar Lula!
Queria aqui parabenizar a atitude da candidata Dilma, que demonstrou sobriedade ao condenar a agressão sofrida pelo candidato Serra. As palavras do presidente Lula, só enaltecem os ânimos nessa reta final de campanha. Inúteis mais uma vez.
Ah, já ia me esquecendo... Se fosse o contrário, o que diria Lula?

Ps.: Só lembrando que não aceitarei comentários sobre minha casa, minha vida, que o país melhorou, que Dilma é a continuação, nem muito menos que Serra é mais preparado, que foi com o plano real que o Brasil mudou etc. Só publicarei comentários sobre o tema desta matéria. 

3 comentários:

Anônimo disse...

Caro Anax,

Os deslizes de Lula (principalmente com o microfone) nesta campanha não diminuirão a qualidade do seu governo, mas tanto foi muito infeliz o seu comentário neste episódio, quanto exagerada a atitude de Serra de associar a violência ao PT.

Grande abraço

Zé Wilson

Anônimo disse...

Anaximandro,

Sobre o assunto, sem querer aprofundar sobre a agressão ocorrida, gostaria de saber sua opinião em outra ótica:

O que você acha de um candidato a governar a oitava maior potência do planeta, o Brasil, ser atingido por um objeto, que toca sua cabeça e passa despercebido, dada a leveza do mesmo, e que minutos após, recebe um telefonema, e simula dores na cabeça (do lado oposto a objeto que o atingira)?

Detalhe - a principal rede de televisão do país (a Globo), faz montagem grosseira em vídeo para tentar mostrar dois objetos que atingem o candidato, ambos do lado direito, sendo que a mão cabeça para 'acalentar' a dor, é do lado esquerdo...

Anônimo disse...

Ah, sobre seu PS, observo que com Dilma e Lula, que de fato fazem comício e corpo-a-corpo com povão desse país, agressões tipo a do #SerraRojas, eles sofrem aos montes: o povo 'fecha' com eles, querem tocar, segurar a mão, cumprimentar, se aproximar...

Lula 'é do povo' e pautou seu governo para o 'povo', o povo do sentido chulo do termo, aquele povo suado, diferente da 'massa cheirosa' que a Eliane Cantanhede descreveu como habitantes da convenção do PSBD para esse pleito de 2010.

Essa diferença é a que tem de ficar em primeiro lugar antes do eleitor votar.

Com o nível de baixaria que vemos aos quatro cantos, a ponderação na escolha é entre o 'povo' e a 'massa cheirosa'.