RADIO SABORES DA SERRA

11 de outubro de 2007

Prefiro não comentar

Tem alguns assuntos que eu estou abolindo gradativamente do meu repertório de críticas. Praticamente não critico mais as igrejas locais, apesar delas merecerem. Não critico mais o Banco do Brasil, pelos seus desmandos no posto de auto-atendimento. Cito esses, pois são dois dos assuntos que irão se juntar a prestação de serviços oferecida pela empresa RN Lan, aqui em Upanema. Esse foi um dos motivos que nos deixaram ausentes da blogosfera nos últimos dias. Segundo Dr. Raúl me aconselhou: é melhor eu evitar o estresse. Portanto, como diria Copélia, do programa Toma lá, da cá: “Prefiro não comentar!”.

3 comentários:

Anônimo disse...

Onildo Bezerra.
"Arrisco comentar":
Anax, não sou jornalista e se fosse, talvez nos dias atuais desistisse da carreira. Não por falta de assuntos ou matérias relevantes, pois tem até de mais. Mas por falta de atitudes corretas e concretas dos nossos representantes e dos que dirigem os destinos do nosso povo. Volto atrás no comentário inicial e incentivo a todos os jornalistas desse país a continuarem a desenvolver o trabalho de divulgação dos desmandos no nosso país. A persistência é o caminho do êxito! Mas que é desanimador, é! Imaginem se a imprensa brasileira não divulgasse ou mostrasse o que anda acontecendo em todos os cantos desse nosso país: A corrupção do judiciário, órgão até pouco tempo "intocável"; A corrupção de policiais pagos prá proteger a população; A corrupção de empresários e de funcionários públicos; E o pior: A corrupção do executivo e do legislativo. É raro o dia em que a imprensa não divulga qualquer fato ligado a corrupção ou a criminalidade nesse país. Quem poderia resolver o problema está atolado até o pescoço nesse mar de lama. A justiça brasileira não faz justiça. A impunidade no país é tão antiga quanto o analfabetismo. Ambos são passados de geração para geração e são insolúveis. O foro privilegiado, a imunidade parlamentar e a quantidade de bens/capital é que determinam se um bandido deve ficar preso ou não. O STF nunca condenou um político nesse país. Os juízes discutem mais a quem competiria apreciar determinado caso do que o próprio crime. Então o crime prescreve. Todos os envolvidos sabem disso. Um fato no mínimo hilariante que acontece nesse país: residência fixa e trabalho só tem um rico que comete um crime; quem é pobre rouba um shampoo e fica na cadeia. Ministro só dá Habeas Corpus para político, promotor, juiz e banqueiro. Que o diga o Cacciola! Todo bandido "grande" quer ser preso no Brasil! Uma pergunta: alguém sabe de algum envolvido com o mensalão, sanguessuga, dólares na cueca, caixa-dois, foliaduto, entre outros episódios divulgados, preso? Infelizmente a nossa classe política só se preocupa em discutir seus próprios problemas. Nada de discutir saúde, educação, segurança, habitação, esporte, lazer, cultura. Vindo prá nossa realidade, sugiro aos nobres edis da câmara municipal que tentem resolver um problema de cada vez, do contrário nada de concreto será realizado. Não adiantam audiências públicas prá resolver isso ou aquilo e nunca se chegar a um denominador comum. Se não: como está a nossa educação, a nossa saúde, a criminalidade, o seguro-safra, a barragem de Umarí, o ingresso dos jovens no mundo das drogas(leia-se maconha, cocaína e principalmente o álcool) aqui em nossa cidade ? Na verdade o que acontece de bom em nossa cidade deve-se exclusivamente as iniciativas do executivo. Pelo menos é o que aparenta acontecer!

Jander Freire disse...

Perfeito o comentário de Onildo!

Tiago Canuto disse...

Gosto de ler os comentários de Onildo, sempre oportunos e que mostram uma visão de alguem que ler e
sabe o que diz. É raro encontrar um comentário nesses espaços bloguísticos de Upanema que não seja difícil de traduzir, acho que por isso que a maioria dos comentários são anônimos, primeiro
porque eles devem achar estranho quererem dizer algo e escrever outra coisa, e depois, certamente,
pra que o que dizerem não os comprometam junto a quem têem o rabo preso. Mas vendo comentários como esse, fico feliz
em ler pela afinidade de idéias percebidas. Parabéns.