RADIO SABORES DA SERRA

8 de março de 2007

De quem é a culpa?

Mesmo com as declarações abonadoras dos representantes dos órgãos governamentais presentes, a respeito do comportamento da prefeitura no caso, o chefe do escritório local da Emater, Luiz Jairo Bezerra, disse que a oportunidade era muito importante para esclarecer que o governo do estado não tinha responsabilidade pelo atraso do pagamento. Para ele, a culpa era da prefeitura, que errou a declaração de estado de calamidade por falta de pessoas capacitadas para fazer tal declaração. Luiz Jairo disse que mesmo corrigido em tempo hábil, a culpa era da prefeitura e não do governo do estado como diziam no período eleitoral. Alfinetou o chefe da Emater local e ex-vereador.


O Secretário Elzimar Carvalho retrucou as palavras do chefe da Emater, dizendo que o mesmo estava equivocado, pois como já foi explicado pelos membros da mesa, a prefeitura honrou com todas as suas obrigações a tempo. Portanto a culpa não era da prefeitura. No momento em que falava Elzimar, o chefe da Emater pediu um aparte, mas não foi autorizado pelo secretário. Ao término das palavras de Elzimar, Luiz Jairo voltou a pedir a palavra. Desta vez foi ao presidente da Câmara, em exercício, vereador Aguinaldo Elói. Mais uma vez foi negada a palavra. Bastante irritado, Luiz Jairo se retirou da mesa das autoridades.


Pra finalizar, o prefeito Jorge Luiz informou que os erros ocorridos na declaração já vieram no formulário enviado ao município pela Defesa Civil do Estado. Um órgão do governo do estado. A afirmação de Jorge Luiz foi avalizada pela Coordenadora do Pronaf, Conceição Rosado. Jorge ainda ressaltou as palavras do vereador Neném do Cabano, dizendo que o importante não é encontrar quem é culpado, mas sim procurar soluções para o problema.

5 comentários:

Anônimo disse...

Quero colocar para os web-leitores deste blog que ñ me resta dúvida de quem errou, se o erro motivador do problema foi no DECRETO LEI, que é editado pelo prefeito, pois só ele pode decretar estado de calamidade pública do município.Se não? porq Jandiuis deu certo? se o mesmo modelo de decreto foi também para lá.Foram dois erros constatados no decreto e embora corrigidos, levaram mais de 180 dias para chegar a brasilia de duas vezes enviados, acarretando o arquivamento do processo de pagamento do garantia-safra 2005. O secretário Elzimar diz q ñ houve erro deles e ao mesmo tempo diz q corrigiu tudo q brasília pediu em tempo hábio.Entendeu? se ele corrigiu ele errou. conclusão: se ñ tivesse errado o decreto, assim como Janduis ñ errou, o produtor teria recebido o tal seguro.
Em tempo:1)o prefeito e o secretário acharam mais cômodo acusarem a governadora numa prática desonesta para acabalar votos p/ o seu candidato e queimar wilma.
2)Mesmo q a defesa civil tenha negligenciado no envio e reenvio das ERRATAS(ou doc retificado),tudo só ocorreu porq existiu erro no Decreto.O erro é humano, por isso, admitamos o erro! ñ podemos é permanecer nele. no mais, vamos lutar para recuperar o dinheiro do produtor rural até então perdido. Luiz Jairo.

Anônimo disse...

Luiz Jairo vc ainda insiste nesse assunto. Todos que estavam la disseram que a prefeitura nao tinha responsabilidade. Vc falou de Janduís. Já q vc ta botando política no meio, qual é o partido de Salomão? Vc sabe mais do que ninguem q se o PT ou outro partido q esta no poder quiser, da um jeito em tudo.
Outra coisa. Quando é q foi feito o laudo por vcs da Emater (que é do governo vilma) para comprovar a perda da safra de 2004/2005?
Espero resposta.
Obrigado.

Anônimo disse...

meu caro anônimo, ñ adianta procurar bode espiatório. Os laudos foram feitos por Edward e Hermes no tempo em q foram solicitados, graças a Deus ñ foram feitos por mim se ñ vcs estavam imaginando coisas, se é q ñ estão. e foram feitos até num final de semana dada a urgência, mas tudo dentro do prazo. O q vcs precisam admitir é q o erro foi da prefeitura. eu lhe pergunto: Quem edita o decreto? respondo-lhe, a PMU. o decreto estava errado? respondo-lhe, duas vezes. Quer saber melhor, ajude a funcionária da câmara a procurar o Ofício do MA ou MDA que sumiu,ele trazia a resposta à pergunta da câmara de upanema sobre o assunto. esse oficio diz exatamente q o motivo do ñ pagamento do seguro safra foi o arquivamento do processo após 180 dias motivado pelos erros do decreto.quanto a salomão ser do pt ñ tem nada a ver.outras prefeituras q ñ são do pt receberam. e vc se irritou? amigo use a consiência e o seu senso de justiça, quem é pra estar irritado é quem foi caluniado no período eleitoral recebendo, sem defesas, uma acusação descabida.Foi igual ao roubo dos 94 milhões, lembra? quem explorou o assunto acusando o adversário era quem tinha culpa no cartório.Ñ quero acirramento com ninguem, mas, respeite o direito de defender a minha opinião. tenho plena consiência q estou comentando sem perder de vista o respeito p/ c/ as pessoas citadas e sobretudo zelando pela verdade q deve ser passada p/ o povo. Luiz Jairo.

Anônimo disse...

Luiz Jairo vc não respondeu a minha pergunta.
Quando é q foi feito o laudo por vcs da Emater (que é do governo vilma) para comprovar a perda da safra de 2004/2005?
Eu quero saber a data.
E agora eu faço outra pergunta: Pq foi feito as pressas?
Continuo aguardando respostas.

Anônimo disse...

O anônimo quer desviar o foco da questão.
se adimite um comentário anônimo, e até acho que em nada prejudica o debate de idéias, mas, um diálogo de uma pessoa que se identifica, com um anônimo, fica desconfortável.
Mesmo assim lhe respondo: os laudos, que, repito, não foram feitos por mim e sim pelos colegas Hermes e Edward, foram feitos as pressas pois foi assim q nos pediram, mas nada tem haver com o atraso pois os ref laudos já acompanharam o primeiro decreto q foi errado. vc imagine um documento voltar de brasília duas vezes para depois ir pela terceira vez, isso consumiu todo tempo tolerável(6 meses). Se a defesa civil é culpada do atraso ela é responsável em parte pelo problema, mas a origem do problema, sem querer penalizar ninguem, até mesmo porque o erro é humano, é de quem assinou o decreto errado. Venhamos e convenhamos meu caro. E ainda os laudos foram feitos e encaminhados no tempo do primeiro decreto que estava errado. depois de feitos os laudos q acompanhavam o decreto, este ainda voltou duas vezes para ser corrigido, então os laudos estavam dentro do tempo permitido com folgas.ñ queira mudar o foco do problema que é o DECRETO.Luiz jairo