Talvez os amigos não tenham tomado ciência do que é essa decisão do TSE a respeito da fidelidade partidária. Pelo que foi decidido, os parlamentares (vereadores, deputados estaduais e federais) que trocaram de partido da última eleição pra “cá”, não tem mais assegurado seu mandato. Tudo por conta da decisão do TSE, que entende que o mandato é do partido e não do parlamentar. Portanto, os parlamentares que trocaram de partido poderão perder o mandato, retornarem aos partidos de origem, caso esses queiram ou até mesmo deixar tudo como está.
Trazendo o assunto para o âmbito municipal, os vereadores que estão no “paredão”, são: Aguinaldo Elói (que trocou o PSB pelo PP) e Hermes Freire (que saiu do PTB e agora está sem partido).
Sinceramente, acho que essa decisão do TSE foi uma espécie de cutucão para o congresso agilizar a aprovação da reforma política. É evidente que os parlamentares conseguirão uma forma de manter seus mandatos. Mas, já foi um grande aviso do TSE sobre o que o tribunal pensa a respeito da “cornalização” que os parlamentares estão fazendo com seus partidos e consequentemente com os eleitores.
Essa decisão merece os parabéns de toda sociedade brasileira, pois é o começo, ainda que lento, da moralização da política partidária no Brasil.
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